Uma viagem pelo chá como mecanismo de comunicação
Ex. Mo Grão Mestre Sinense e caro amigo José Rebelo,
Excelências
Quero em primeiro lugar agradecer o convite da Confraria Atlântica do Chá para partilhar convosco algumas reflexões sobre o chá e o mundo, convite que muito me honra.
De acordo com o consenso formado no Ocidente (1), foi com o “Tratado das Coisas da China” do dominicano Frei Gaspar da Cruz publicado quando da sua morte em 1570 – em larga medida uma compilação de um grande número de relatórios e notas de viagens portuguesas de quinhentos – que se formalizou o conhecimento europeu da importância do chá na cultura chinesa.
No mais citado testemunho que Frei Gaspar da Cruz nos deixa, afirma-se: